Atividades Circenses
Despertando talentos no Ipê Clube.
No diversificado cenário de atividades do Ipê Clube, a alegria, a superação e a magia do circo têm ganhado cada vez mais espaço. Desde maio de 2023, as atividades circenses vêm encantando e desafiando os associados, e a responsável por toda essa empolgação é a Professora Irene Bittar, que traz consigo a expertise e a paixão por essa arte milenar.
Para a Professora Irene, o circo é uma atividade que oferece estímulos diversos, atingindo diferentes campos de desenvolvimento: o físico, o emocional e o social. “Dentro do universo circense, nós temos algumas modalidades, por exemplo, os aéreos, que são os aparelhos que ficam suspensos... o que exige do participante força, equilíbrio, muita consciência corporal”, explica. No Ipê Clube, os aparelhos aéreos são instalados a 10 metros de altura, proporcionando um desafio instigante e seguro.
Além dos aéreos, como a lira e o tecido, as aulas contemplam modalidades que envolvem manipulação de objetos, como malabares e bambolês, que trabalham a destreza, coordenação e agilidade. A professora destaca ainda as acrobacias, incluindo as de solo e as coletivas, como as pirâmides em grupo. “Nessa modalidade temos bastante forte esse fator social, em que a coletividade é essencial; todos precisam estar se olhando, participando, interagindo, entendendo os limites de cada um”, pontua Irene.
Superação e Desenvolvimento Contínuo
Um dos principais benefícios das atividades circenses é o constante trabalho de superação. “O aluno, o participante se desafiando o tempo todo, ali de acordo com o repertório que ele vai criando no decorrer do processo das aulas, do processo de treinamento”, explica Irene. O circo, portanto, é uma atividade desafiadora que instiga o aluno a buscar o vencimento de obstáculos e a superação de seus próprios limites.
Os praticantes podem esperar um aprimoramento significativo em diversos aspectos. As atividades circenses propiciam um maior nível de atenção e concentração, uma vez que os movimentos possuem um elevado grau de complexidade e há um risco inerente que exige foco constante. Com o treinamento, a atenção e a concentração tendem a melhorar progressivamente.
Além disso, a autoconfiança e a autoimagem são bastante trabalhadas. A superação de cada desafio, a execução de novos movimentos e a interação em grupo contribuem para que o praticante se sinta mais capaz e seguro de si. O circo também estimula o desenvolvimento de uma sensibilidade artística e de expressão física e facial, pois a modalidade dialoga com a dança e o teatro, permitindo aos alunos se expressarem de forma criativa.
Mente e Corpo em Sincronia: Os Benefícios Sensoriais
No que diz respeito aos aspectos sensoriais, o circo é uma arte completa. Por se conectar com outras linguagens artísticas, ele trabalha o ritmo e a memória. “Os movimentos acontecem em tempos determinados e os movimentos vão se juntando uns aos outros, criando uma partitura corporal da qual o aluno vai se apropriando e a memorizando”, explica a Professora Irene. Essa memorização de sequências de movimentos aprimora a cognição e a capacidade de reter informações.
A sensibilidade artística é desenvolvida tanto ao assistir o outro quanto ao ser assistido, promovendo uma troca de experiências e um olhar apurado para a estética dos movimentos. A sensibilidade estética também é um fator bastante incorporado ao universo circense, ensinando os praticantes a valorizar a beleza e a expressividade dos gestos e das performances.
A Voz dos Alunos: Paixão e Crescimento
Os depoimentos dos alunos do Ipê Clube comprovam os múltiplos benefícios das aulas de circo. Paula Luciana de Menezes, 46 anos, pratica lira e tecido há dois anos e foi motivada pelo desafio e pela beleza da arte. “É uma aula diferente, não é algo comum e, além disso, eu acho bonito, né? Circo, a lira e o tecido são aparelhos muito bonitos”, compartilha. Paula sente que a modalidade a deixou mais forte, tanto nos braços quanto no abdômen, e percebe uma evolução constante em sua força física. O que mais a agrada nas aulas é o desafio mental. “Para mim, é importante desafiar o meu cérebro. E as aulas desafiam não só o meu físico, porque requer força, requer uma preparação... mas também o desafio mental. Lembrar dos exercícios, lembrar das posições”, afirma Paula. Ela reforça a importância de desafiar o cérebro e mexer com diferentes áreas cerebrais, algo que a ciência cada vez mais aponta como fundamental.
Para Ana Carolina Bencini Rogorini, de 10 anos, que pratica circo há um ano, a motivação veio da influência das amigas e da curiosidade. “Eu sempre quis fazer, porque minhas amigas da escola sempre faziam e falavam super bem do circo. Então, eu olhei no telão e aí eu fiquei com muita vontade de fazer. Aí eu pedi muito pra minha mãe e ela deixou. E a partir de agora, eu não quero mais faltar”, conta, entusiasmada.
Ana Carolina destaca os benefícios físicos e a consciência corporal que a modalidade proporciona. “Os principais benefícios que a aula me dá, além de ser um exercício físico e fazer muito bem para a saúde, é que ela previne lesões, né? Porque ela fortifica, por exemplo, o joelho, a coluna e também me dá muita consciência corporal. Então, isso ajuda muito na patinação e em outros esportes até”, explica a jovem praticante. Seu maior prazer nas aulas é quando a professora ensina um exercício novo: “Eu adoro coisa diferente. Então, quando ela passa uma queda nova, uma figura nova, eu adoro, porque eu adoro me meter em desafios”.