Vacinação contra a gripe

Proteja-se.... vacine-se! 

A importância da cobertura vacinal em relação a atenuação e proteção de afecções infectocontagiosas ocorreu de modo relevante durante a pandemia de COVID-19. Vacinar-se representa ato de cidadania, zelo a própria saúde e ao próximo. 

A partir deste mês de março, assim como em anos anteriores, é realizada a campanha de vacinação contra a Gripe (Influenza). A vacina além de diminuir a circulação do vírus influenza também diminui a ocorrência de complicações como a pneumonia, principalmente em grupos mais susceptíveis como as gestantes, adultos com mais de 60 anos, crianças com menos de cinco anos e indivíduos que apresentam doenças crônicas, obesidade, diabetes e imunossupressão. 

As vacinas Influenza em uso no Brasil são todas inativadas (de vírus mortos), portanto sem capacidade de causar doença. Há 2 tipos de vacinas licenciadas: a trivalente disponível nos postos de saúde e as quadrivalentes, que incluem uma segunda cepa B, contendo as duas linhagens: Victoria e Yamagata, disponível na rede particular.  

Será utilizada para a campanha a vacina quadrivalente Influenza/Gripe Cepa 2023, do laboratório GSK – com registro na ANVISA – contendo: dois vírus do tipo A - H1N1(cepa Sydney/5/2021) e H3 N2 (cepa Darwin/9/2021) e, também, dois vírus do tipo B, formulação hemisfério Sul, estação 2023.  

A vacina está indicada a partir dos 6 meses de idade. A contraindicação para receber a vacina seria na presença de quadro febril agudo. Os eventos adversos mais frequentes ocorrem no local da aplicação: dor, vermelhidão e endurecimento que costumam ser leves e desaparecem em até 48 horas.  

Recomenda-se um intervalo de 15 dias entre a vacina do covid-19 e influenza em crianças até 11 anos de idade. Acima de 11 anos as duas vacinas podem ser administradas sem necessidade de intervalo entre as doses. 

Proteja-se.... vacine-se! 

Everson L. A. Artifon 
Diretor de Saúde e Sanitarismo 

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